Início Política Paulino Tyipingue o próximo a ficar sem imunidades

Paulino Tyipingue o próximo a ficar sem imunidades

por Redação

O procedimento de retirada de imunidades a elementos visados pela Justiça por corrupção, peculato, má gestão dos fundos públicos, entre outros, que começou com Manuel Rabelais, tem que ser extensivo a todos os parlamentares nessas condições.
O antigo governador da província da Huíla, acusado de peculato, desvio de fundos públicos, burla contra o Estado, etc, é um dos que está há tempos na mira da PGR. Contudo, diante de tantas evidências de cometimento dos crimes descritos, as ditas imunidades continuam a atrapalhar o trabalho da PGR.
Como se tem dito, oficializar, a Assembleia Nacional, foi transformada, ao abrigo da estratégia de protecção definida pela anterior direcção do MPLA, no principal “refúgio” de boa parte de dirigentes e de gestores públicos acusados de corrupção.
Assim sendo, Marcelino Tyipingue, após a sua exoneração do cargo de governador da Huíla, correu para Luanda e “montou acampamento” na Assembleia Nacional, tendo exercido pressão junto da direcção da sua bancada parlamentar e do presidente Fernando da Piedade Nandó, para acelerarem o levantamento da suspensão do seu mandato e tomar o assento a que tinha direito, como cabeça de lista do círculo provincial da Huíla, onde o MPLA elegeu cinco deputados.
No entanto, como foi clarificado no caso do deputado Manuel Rebelais, as imunidades não retiram a obrigatoriedade de serem ouvidos ou prestarem esclarecimentos sobre eventuais crimes que tenham praticado fora do exercício da deputação.
Com a retirada das imunidades a Manuel Rabelais, parece que estão abertas as portas para Tyipingue e outros serem constituidos arguidos e responderem pelos crimes cometidos contra a nação. JK

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