Como tem sido noticiado nos últimos dias, os inimigos da legalidade e do bom nome e imagem de Angola, internos e externos, nomeadamente do seu Governo e instituições, não se cansam de inovar “estrátegias” que visam denegrir e manchar, tanto o Executivo angolano, como também as instituições do Estado e seus funcionários, como tem sido caso da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE).
Santos Pereira
Face às acções levadas a cabo pela IGAE em prol do combate contra a corrupção, à ilegalidade e impunidade no país, da base ao topo, esta instituição tem sido alvo das mais diversas atoardas que visam, não só denegrir o seu trabalho, mas também enfraquecer o seu desempenho e dinamismo demonstrados nas suas determinantes acções.
Os actos dos embusteiros que desgraçam o país delapidando o erário público e que continuam a fomentar o fenómeno da corrupção, inimigos da legalidade, do progresso do país e do bem-estar do povo angolano, não se cingem apenas à instituição em si, mas estão a visar também pessoas, ou seja, funcionários da IGAE, sobretudo aqueles que têm sido impulsionadores das suas actuações e da verticalidade da instituição.
Tal é o caso que se está a passar, no presente momento, com o delegado provincial de Inspecção do Cunene, inspector superior de 2ª classe, Célio Mauro de Oliveira Bettencourt Alberto, que está a ser conspurcado por uma falsa notícia, de “conteúdo encomendado” e que visa sujar o seu bom nome e imagem, assim como o da instituição IGAE.
A referida “falsa notícia”, retomada e posta a circular pelo site “Makamavulo News”, aos 16 de Fevereiro corrente, foi publicada em primeira mão pelo jornal português “Expresso”, um dia antes, 15 de Fevereiro, acusando o inspector Célio Mauro de Oliveira Bettencourt Alberto de ser informante da família Dos Santos, para quem tem passado informações, de carácter secreto, para atingir e manchar a imagem e o bom nome de personalidades do Executivo angolano.
Ainda de acordo com a mesma matéria noticiosa, Célio Mauro recebe avultadas somas monetárias em troca da sua “colaboração” de “informante”, alegadamente da família Dos Santos.
Assim sendo, Isabel dos Santos, nos últimos dias, terá transferido o valor de 20 mil euros para a conta do inspector Célio e para a do jornalista do “Expresso” que tem dado tratamento às notícias falaciosas e “encomendadas” para denegrir e sujar a imagem da IGAE e, consecutivamente, do Executivo angolano e/ou de individualidades do mesmo, numa repetição do que tem sido constante ultimamente.
Salienta-se, entretanto, que a notícia refere que, para êxito desta operação, o acusado, Célio Mauro, tem contado com o apoio de um suposto primo, de nome Humberto Estanislau Bettencourt, pessoa que o inspector em questão afirma não conhecer nem ser da sua família.
Na mesma esteira, a matéria em causa publicada pelo “Expresso”, não faz referências à sua fonte, nem às circunstâncias em que se operam as falcatruas; também, a notícia não respeita o “contraditório” e o seu conteúdo é visivelmente calunioso e difamatório.
O inspector da IGAE, Célio Mauro, visado maldosamente na notícia, considerada falsa, tendenciosa e manipuladora, endereçou ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), uma participação criminal, para que se faça uma investigação profunda ao caso, se apure os factos reais, assim como os culpados, para se proceder de acordo com as leis em vigor na República de Angola.
O trabalho que a IGAE tem desempenhado a nível da sociedade em geral, enquanto merece aplausos dos cidadãos, trabalhadores, honestos e isentos, por um lado, é vista com ódio pelos circulos de malfeitores e corruptos a todos níveis, por outro lado,tanto a nível governamental como da administração pública em geral.
A sociedade pede, por isso, a todas instituições judiciais e criminais, com destaque para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e SIC, para que não descansem enquanto não descobrirem todos os malfeitores que se escondem por trás dessas calúnias e difamações, para que se proceda em conformidade e sejam julgados e condenados. Voltaremos!