O Ministro da Energia e Água de Angola João Baptista Borges, esclareceu em entrevista à TPA, no seu principal espaço de notícias (telejornal), sobre as acusas que levaram a destruição de um dos maiores projectos da África Austral no combate a seca (Canal do Cafu), que foi derrubada pela chuva.
Em entrevista o governante disse, que o canal foi construído numa extensão de 175 km, desta dimensão, segundo o ministro, o canal atravessa vários solos, que são susceptíveis acumular grandes lençóis de águas, bem como, também foi construída varias valas de drenagens quer na longitude do cana,l quer na transversal do canal, para permitir que as águas da chuva não se tornassem obstáculos.
João Baptista Borges, explicou que, dada a dimensão do projecto, no seu decurso foi aplicado concreto no canal, que faz com que a água não chegue ao canal com muita força.
O que aconteceu de acordo com o Ministro, houve uma falha que no permitiu que a chuva dos últimos dias não facilitasse o que provocou a ruína de uma parte da plataforma, fazendo com que, o canal ficasse sem apoio e sem assentamento, o que provocou algumas fissuras e o rompimento de concretos, por força de água da chuva.
O responsável do sector, disse, que a falha foi praticamente identificadas, e reconhecidas, e que nos próximos dias haverá intervenção.
O ministro assinalou que as falhas fazem parte de um ciclo de gestão dos projectos, embora teria se evitado tal acontecimento, mas já aconteceu, frisou o governante e promete corrigir para que não venha acontecer mais uma vez.
O governante fez saber, que já estão em curso trabalhos que vão compactar todas as zonas afectadas no canal. João Borges prevê mais danos no canal de Cafu, devido a chuvas que vão cair nos próximos meses.
O ministro assegurou que após o fim da época chuvosa, vão dar inicio da aplicação das placas de concretos no canal ai onde foram danificadas e farão a substituição de placas novas, bem como, a construção de um novo bico naquela zona para que se evite o pior caso venha acontecer o mesmo
De realçar que a empresa construtora do Canal do Cafu vai intervir na infraestrutura para dar resposta a degradação em curso causada pelas fortes chuvas.
De acordo com o director do projecto, o canal do Cafu tem um prazo de garantia de assistência técnica de três anos.
Recordar que o Canal do Cafu é considerado o maior projecto estruturante de combate aos efeitos da seca na África Austral e foi inaugurando no dia 4 de Abril de 2022 pelo Presidente da República João Lourenço, e custos aos cofres do Estado angolano mais de 130 milhões de dólares americanos.