Início Política Manuel Augusto: Trapaceiro, mulherengo e usurpador do erário público

Manuel Augusto: Trapaceiro, mulherengo e usurpador do erário público

por Redação

O ciclo do “cabritismo” implantado pelo MPLA no país e as “técnicas” para enganar o Chefe, continuam. Mesmo com todos os “trungungos” de João Lourenço, os seus subordinados “passam-lhe a perna” na maior das calmas e ele nem se apercebe, ou se apercebe tarde e em má hora. Foi assim que José Eduardo dos Santos foi enganado durante décadas. O “cabritismo” é tão apetitoso que até Manuel Domingos Augusto, ex-ministro das Relações Exteriores, não se coibiu e deixou a ostentação subir-lhe à cabeça.

Santos Pereira

Revelações postas a circular demonstram que Manuel Domingos Augusto participou de “uma jogada magistral técnica e financeiramente cavilosa dos dinheiros públicos. O avião FALCON-900 que fora posto à sua disposição e que usava e abusava como se sua propriedade fosse, é e sempre foi propriedade da SONAIR, faturando em seu benefício desde 2017-2020, ou seja,até à data da sua exoneração como Ministro das Relações Exteriores em 08 de Abril de 2020”-
Segundo a informação a que o “24 Horas” teve acesso, Manuel Augusto viu a grande “fezada” bater-lhe à porta quando conseguiu passear-se pelo mundo fora, com a utilização irracional do seu “brinquedo de estimação” posto à sua inteira disposição, o famoso FALCON900 da Best Fly, que é uma companhia aérea privada “fantasma”, parida com recursos financeiros da SONAIR.
Tendo em conta que a utilização dos meios aéreos do Estado, para viagens de serviço de altos dignatários da Nação é um privilégio irrecusável desde que a sua utilização seja com base nos superiores interesses do Estado angolano, as viagens de serviço efetuadas por Manuel Augusto foram, até certo ponto, legitimas e bem conseguidas, convenha-se, com destaque para algum sucesso diplomático conseguido. Mas o que espanta foi o “festival aéreo” por ele protagonizado ostensivamente, enganando o Presidente da República de que estava a gerir a Agenda Diplomática do Chefe do Executivo.
As viagens desnecessárias feitas pelo ex-ministro das Relações Exteriores não têm paralelo, com qualquer comandante de um voo comercial. Manuel Augusto bateu todos os recordes de milhas percorridas no seu manifesto do voo. Com a tripulação do FALCON-900, protagonizaram um feito inigualável na história recente da aviação VIP, em Angola.
Ainda de acordo com a fonte, no mundo complexo da aeronáutica, que não é praia dos angolanos, pelo fato aquici citado, convida a refletir sobre o quão dispendioso foi o consumo de combustível, horas de voo, pequena e grande manutenção do FALCON-900, ao orçamento do Mirex. Devm, por isso e muito mais, ser chamados à razão e a prestar contas, os seus indefectiveis colaboradores directos, José Miguel, Agostinho de Carvalho Van-Duném, Salvador Allende e também, por arrastamento, o Gabinete de Voo da Presidência da República.
Prosseguindo, a fonte refere que Manuel Augusto, homem mulherengo e de boas bebedeiras, com o FALCON-900 à sua mercê, fez um exercício de exibição de “garinas/damas” nas suas viagens de serviço, que até pareciam aeromoças, tanta era a frequência das mesmas no avião. Pergunte-se a Salvador Allende, ex- director do Gabinete do ministro, que era o angariador e “agente” das ”meninas diplomatas”, que se entregavam para dormir com o chefe a troco de promessas de promoção supostos cargos da carreira diplomática.
Num pequeno exercício quântico de horas voadas com o FALCON-900 de que Manuel Augusto foi protagonista desde 2017-2020, conseguiu o feito de ter dado a volta a todo o hemisfério sul, em matéria de milhas aéreas, uma obra sem precedentes na aviação angolana civil e militar, excetuando o período das negociações da Resolução 435 da ONU que conduziu a independência da Namíbia, Zimbabwe e África do Sul.
A fonte garante que tal proeza pode ser confirmada com dados concretos constantes dos Manual de voo do referido avião. É obra, e acrescente-se que foi um colossal exercício de “Diplomacia Aeronáutica”, protagonizada por Manuel Augusto e os seus súbditos e incondicionais Agostinho Van-Dúnem e Salvador Allende, “Embaixadores de Pacotilha”, grandes especialistas do furto desenfreado do orçamento do Mirex e do erário público nacional.
Como lições para o futuro, na opinião da fonte, há necessidade objetiva, no quadro da Reforma do Estado, sugerir-se à nova gestão do Mirex, empossada em Abril de 2020, para que com simplicidade e modéstia proponha, a quem de direito, um corte irreversível com o passado negativo na gestão danosa do Mirex 45 anos depois. Modéstia à parte, a ideia não é da nossa lavra, já se cogita nos dois edifícios 1 e 2, em surdina.
Segundo as cogitações, o atual Mirex deve ser transformado em Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperacão Internacional, ou ainda, Ministério dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Angolanas, com a sigla”MINEC”, adoptando qualquer uma das versões, ora sugeridas.
Haveria assim Direções Gerais para Europa, África, Médio Oriente e prestar especial atenção aos países islâmicos, árabes, da Asia e Oceânia; para Tratados e Assuntos Jurídicos; Assuntos Multilaterais; Instituto das Comunidades Angolanas e o Instituto Angolano de Cooperação Internacional; Instituto Angolano de Estudos Diplomáticos que se pode chamar “Embaixador Príncipe Nvunda Negrita”, reconhecendo a figura histórica deste primeiro diplomata angolano acreditado junto da Santa Sé. Assim, projetar-se-á melhor e com acutilância, o Reino do Kongo, Património Mundial da Humanidade.

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