Ministro Eugénio César Laborinho presidiu à formatura geral, com a representação de todas as forças que compõem a Polı́cia Nacional de Angola, e apresentou o seu novo Comandante – Geral, comissário – geral Arnaldo Carlos, que garantiu mais aposta na preparação do efectivo para melhor combater a criminalidade
O novo Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola (PNA), comissário-geral Arnaldo Manuel Carlos, recentemente nomeado e empossado por despacho do Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), assegurou, em Luanda, que tem como prioridade para o seu mandato maior aposta na formação contínua do efectivo para garantia de um eficiente combate à criminalidade, por via da intensificação de acções preventivas com vista a prossecução exitosa das missões de manutenção da ordem e da tranquilidade pública no País.
Arnaldo Manuel Carlos, que falava durante a sua apresentação às forças que compõem a Polícia Nacional, num acto presidido pelo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais (ISCPC), Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem, afirmou que é preocupação da Corporação a progressão na carreira dos efectivos mediante critérios justos, com vista a garantir uma digna reforma aos agentes da ordem.
Na ocasião, o actual homem forte da Corporação afirmou que a actuação da Polícia deve ter um carácter proactivo e preventivo, cujo objectivo principal consiste em trabalhar na antecipação, prevenção e cortes de acções criminosas, que visam alterar a ordem e tranquilidade pública.
Para o cumprimento exitoso da missão de manutenção da segurança pública do País, sublinhou, será necessário o esforço de todo o efectivo, assim como a cooperação de todas instituições para corresponder as expectativas das populações. “A realização exitosa das missões de manutenção da ordem e tranquilidade pública, requer a conjugação dos esforços de todo efectivo da corporação que deve primar por elevados níveis de profissionalismo, abnegação, organização e disciplina, mantendo um alinhamento perfeito com os órgãos de defesa e segurança, da administração da justiça, as igrejas e a sociedade em geral”, reforçou o novo Comandante-Geral da PNA.
Participaram da formatura geral, o secretário de Estado do MININT, José Salvador Rodrigues “Dodó”, Inspector-geral do MININT, José Paulino, bem como o Comandante provincial de Luanda, comissário-chefe Eduardo Cerqueira e membros do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior e do Conselho Superior de Polícia do Comando-Geral.
Anteriormente a esta cerimónia, o ministro do Interior Eugénio César Laborinho orientou, o novo Comandante-Geral da PNA, comissário-geral, Arnaldo Manuel Carlos, que foi apresentado aos membros do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior e do Conselho Superior de Polícia, a trabalhar na melhoria do modelo de Policiamento de Proximidade e a pautar por acções preventivas com os cidadãos, no sentido de aumentar o sentimento de segurança das populações e reduzir as cifras criminais.
Eugénio César Laborinho defendeu ainda a necessidade da Polícia Nacional de Angola reforçar a cooperação com os demais órgãos executivos centrais do seu ministério, bem como, com os distintos órgãos de Defesa e Segurança, a Procuradoria Geral da República, Tribunais e outras instituições que intervêm na administração da justiça, entre estes, entes públicos e privados.
“A PNA deve trabalhar com todos para aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos e reduzir as cifras criminais. O cidadão precisa ter a PNA como um parceiro, como uma instituição de confiança que assegura os bens jurídicos da sociedade”, disse o ministro do Interior.
Na ocasião, o governante felicitou ao novo Comandante-Geral da PNA pela nomeação ao mais alto cargo da Corporação, ao mesmo tempo que lhe desejou sucessos na nova missão de dirigir os destinos de um dos órgãos mais importante, que intervém na segurança pública do País.
Encorajou-o a fazer valer a sua experiência, conhecimento e competência nos domínios operacionais, administrativos e técnicos, de modo a haver mais giros, patrulhas e presença policial nos bairros, nas zonas urbanas e pré-urbanas e nas vias principais, ali onde o cidadão precisa da Polícia.
“Acreditamos que o facto de ter passado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), agregado à experiência policial, irá seguramente exercer o cargo de Comandante-Geral da PNA com uma visão mais ampla em termos de prevenção e combate à criminalidade”, afirmou Laborinho.
Eugénio César Laborinho exortou ainda ao novo Comandante-Geral a ter em conta questões como o diálogo permanente, a gestão de quadros, a formação, a preparação técnica policial, a progressão na carreira e o profissionalismo, privilegiando sempre a competência técnica, a capacidade e a qualidade dos seus efectivos, assim como apelou ao combate à corrupção, nepotismo, bajulação e amiguismo no seio da corporação, exigindo para isso, mais trabalho e resultados satisfatórios.
Aos membros do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior e do Conselho Superior de Polícia, o governante exortou-os a prestarem todo apoio necessário ao novo Comandante-Geral. “Dz-se que o seu sucesso será o sucesso da nossa instituição e, concomitantemente, da segurança pública do País”, rematou. (Com agências)