A exoneração de Jomo Fortunato do cargo de ministro da Cultura, Turismo e Ambiente foi dos assuntos mais aplaudidos pela sociedade, quanto ao desempenho dos governantes nos diferentes níveis.
A nomeação de Jomo Fortunato para dirigir o sector da Cultura, Turismo e Ambiente não foi benquisto pela sociedade, que acompanhou com cepticismo a performance daquele “super – ministério”.
Ao longo dos tempos, a área da Cultura tem sido das mais problemáticas pela complexidade do contexto multifacético da sua heterogenidade num vasto e variado ambiente de costumes, hábitos, tradições e artes, entre demais aspectos culturais, que não têm sido tidas em conta, nem tão pouco percebidas e abrangidas pelas políticas gizadas pelo Governo em si, deixando, em grande medida, à deriva, os diferentes governantes que já assumiram aquela pasta.
Entretanto, a situação agravou-se quando se entendeu juntar à Cultura, duas áreas também complexas (Turismo e Ambiente), mas com especificidades muito próprias e que não “casam”, em termos de planificação e gerência governativa, com a da Cultura. Estas três áreas juntas num só departamento, criou um autêntico caos, em prejuízo das três, pelo que urge retroceder na decisão e colocar cada uma no seu respectivo eixo.
Enquanto isso, Jomo Francisco Isabel de Carvalho Fortunato, “armado em arrogante e dono da sabedoria”, como tem sido descrito, minimizou uma orientação do Chefe de Estado e o terá mandado “pentear ratos” ao não apresentar, em tempo útil, um importante relatório sobre a situação do ambiente no país, que deveria servir de documento num debate internacional.
“Por conveniência de serviço”, o dito crítico lietrário foi exonerado pelo Presidente da República e substituido pelo professor Filipe Silva de Pina Zau, para o cargo de Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente.
Recorde-se que Jomo Fortunato não é bem visto em determinados meios artístico-culturais, principalmente por causa da postura arrogante, do cinismo das suas considerações críticas e, sobretudo, por transparecer que é mais “sábio que a sabedoria” e que as suas opiniões são únicas e infalíveis.
Quando o Presidente da República João Lourenço o nomeou para o cargo de ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, foi como que uma grande “descarga de água fria” que se abateu sobre a sociedade, com destaque para os meios artístico – culturais, salvo para os infalíveis bajuladores, ou até nem isso.
Nos referidos meios, que ao longo dos tempos vão assistindo com pesar ao desvirtuamento dos diferentes valores, tanto artísticos como culturais nacionais, a nomeação de Jomo Fortunato, pela sua postura petulante e “estereotipada” não traria nada de bom ao sector, antes pelo contrário, só tornaria o fosso mais fundo.
Diversos agentes culturais chegaram mesmo a fazer apostas quanto ao seu desempenho no cargo de ministro e ao tempo que resistiria à frente dos destinos de tão complexo ministério. Os que não lhe deram um ano acertaram em cheio na “mosca”. Jomo Fortunato foi exonerado onze meses depois pelo Chefe de Estado por alegada “conveniência de serviço”.
Para além de “promover” algumas ditas “homenagens”, para beneficiar a sua própria “imagem urbana”, o tempo que esteve no Governo só serviu para “engordar” o “rei que tem na barriga”, fomentar intrigas e espezinhar até pessoas que outrora lhe estenderam a mão.
Logo depois de “tombar” do pedestal, o homem regressou à vulgaridade e até já se envolveu em “briga” por uma suposta “usurpação” de autoria de um trabalho que ele próprio comenta, ou seja, o livro “A Mística e o Simbolismo dos Tambores”.
Apesar de já exonerado, a Jomo Fortunato assenta-lhe muito bem o “título” de uma das “Piores individualidades de 2021”!