Estão a circular em determinados sites na Internet informações sobre o SME que, supostamente, estará sem condições para emitir passaportes, por causa de um alegado roubo de valores que terá sido cometido pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho. As referidas informações, que não condizem com a verdade, estão a ser rotuladas de “maldosas” e com fins previamente definidos
Nos últimos dias, o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), depois de ter ultrapassado constrangimentos anteriores, tem estado com novas dificuldades no tocante à emissão e entrega de passaportes em tempo útil. A este propósito, gente à serviço de interesses maldosos, que visam deturpar todo trabalho que tem sido efectuado pelas autoridades, bem como criar revolta no seio da população, em benefício de detractores, querem a todo custo denegrir o director-geral do SME, comissário, João António da Costa Dias, assim como o ministro do Interior, general Eugénio Laborinho.
As referidas informaçãoes, que circulam na Internet, estão a ser repudiadas por diversos sectores da sociedade angolana que as consideram como simplesmente “maldosas”, criadas com fins sensacionalistas para semear dúvida e revolta na mente dos cidadãos.
A atribuição do atraso na emissão de passaportes a um alegado “esquema de corrupção” liderado por Eugénio Laborinho faz parte de uma campanha que tem sido levada a cabo e um tempo a esta parte, visando a “queda” do actual ministro do interior e também do director-geral do SME, João António da Costa Dias, para que os respectivos cargos sejam ocupados por indivíduos favoráveis aos detractores em causa.
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), ultrapassou há cerca de cinco meses diversos pendentes relacionados com a emissão e entrega de passaportes que se fizeram sentir durante algum tempo.
Depois de ultrapassada, em parte, aquela fase constrangedora, que deveu-se à escassez de cédulas, entre outros apertos causados pela pandemia da Covid-19 a nível internacional, o objectivo do SME passou a ser a implementação de maior celeridade nos actos migratórios.
Para tal, o Governo angolano autorizou, recentemente, uma despesa de cerca de sete milhões de dólares para ultrapassar os atrasos na emissão de passaportes, valor que contempla a aquisição de cadernetas, películas, equipamentos e consumíveis necessários para produzir os documentos. (Jornal 24Horas)