Segundo uma informação divulgada pelo semanário português Expresso na segunda-feira (15.02), um relatório da consultora ‘Pangea Risk’ relaciona o Presidente de Angola em investigações de procuradores americanos. Em causa estariam fraudes bancárias para compra de imóveis, entre outros crimes.
Santos Pereira
Um relatório da consultora ‘Pangea Risk’, com sede nas Maurícias e analisa informações para gestão de risco sobre negócios em África e no Médio Oriente, refere que o Presidente João Lourenço e pessoas próximas ao chefe de Estado angolano estariam a ser investigadas por procuradores dos Estados Unidos.
A ‘Pangea Risk’ menciona que a investigação sobre o Presidente pode «diminuir a capacidade de Angola manter acesso a financiamento multilateral e reestruturar com sucesso o pesado fardo de dívida», informa o semanário português.
Para analistas do cenário político nacional, esta notícia insere-se nas muitas manobras dos que não querem ver Angola a singrar e desenvolver, pelo que não se cansam de inovar nas suas tácticas para prejudicar o Estado e o povo angolano.
Para continuar a enganar tudo e todos, esses «inimigos de Angola engendram toda a espécie de artifícios para ludibriar a opinião pública nacional e internacional, criando factos e cenários adversos para desfeitear todos esforços que têm sido feitos pelas autoridades angolanas, com destaque para o Chefe de Estado, João Lourenço», entre muitos outros truques.
É público que tais campanhas difamatórias têm como mentores cidadãos nacionais, tanto residentes em Angola como no exterior do país. «Grande parte deles querem manter o estado de coisas provenientes do regime anterior, em que faziam e desfaziam impunemente e acabaram por jogar o país no abismo profundo em que se encontra», alegam.
«Infelizmente, apesar de toda a boa vontade e empenho do Presidente, diversos factos têm vindo a público, denotando crimes de lesa-Pátria e que estão a manchar negativamente a gestão de João Lourenço», realçam as fontes.
O Presidente da República está a ser grosseiramente impedido de exercer devidamente a sua governação, para poder atingir a mudança e os objectivos preconizados desde que tomou posse.
Na opinião dos referidos analistas do cenário político, económico e social de Angola, «os desmandos cometidos pelos diversos membros das elites governamentais, partidárias e militares, complicam todo o processo de governação do Chefe de Estado, impedem o desenvolvimento do país e põem em dúvida a intenção de combater a corrupção e impunidade, porque continuam com os esquemas fraudulentos e a usurpação do erário público e querem, a todo custo, que a política do ‘cabritismo’ permaneça no país».
«Todos esses indíviduos, tais lobos travestidos em cordeiros, de forma engenhosa vão espalhando ‘cascas de banana’ para que o Presidente escorregue e acabe por ficar mal visto, tanto interna como externamente, o que já está a acontecer, principalmente, com a proliferação de notícias como a que está agora a circular», comentam.
O Presidente da República, em meio às grandes dificuldades económicas que o país enfrenta, a que se acresce o actual ‘novo normal’ resultante da pandemia do Coronavírus/Covid-19, tem despendido os maiores esforços no sentido de fazer avançar o país e proporcionar o bem-estar a todas populações angolanas. Porém os inimigos de Angola, internos e externos, teimam em não o deixar atingir os fins preconizados,