Os diplomatas auferiram que o Porto do Lobito é um eixo muito importante para consolidar a cooperação comercial nos dois sentidos, reconhecendo o potencial económico da província de Benguela, com realce para o Corredor do Lobito, que possui uma infraestrutura de elevada qualidade
O Porto do Lobito recebeu, quarta-feira (30), a ilustre visita dos Embaixadores do Reino Unido, Roger Stringer, e da Noruega, Kikkan Marshal Haugen, acompanhados pela vice-governadora de Bneguela para o sector Político, Social e Económico, Lídia Amaro, para inteirar-se da realidade desta empresa estratégica no desenvolvimento socioeconómico da região centro e sul de Angola e dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sem acesso ao mar, destacando-se o papel fundamental do Terminal Mineraleiro no escoamento das exportações mineiras dos países encravados.
O diplomata inglês, chefiando uma caravana de empresários do seu país com interesses no sector mineiro, que visita o nosso território para avaliar o sector em questão, foi recebido pelo PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas.
Designada “Abrindo Caminho: A Visão do Sector Mineiro Angolano”, a missão, que integra nove investidores britânicos, visando conhecer as províncias de Luanda, Huambo e o município do Lobito, em Benguela, inclui algumas das maiores empresas ligadas ao sector mineiro, tais como: PENSANA, Anglo-América, Bell Geospe, Greecrown Energy, Rio Tinto, bem como a UKEF – Agência de Crédito à Exportação do Reino Unido, a Câmara de Comércio Reino Unido-Angola, e Agência Nacional dos Recursos Minerais.
Um momento sobre procedimentos de segurança marcou a entrada dos visitantes na sala de reunião da sede da administração portuária, a que se seguiu o visionamento do vídeo institucional, tendo-se observado depois a vista panorâmica do Porto do Lobito no terraço, bem como uma visita guiada aos terminais Polivalente, Porto Seco e Mineraleiro.
Roger Stringer destacou que em Angola tem, no Porto do Lobito, mais um eixo muito importante para consolidar a cooperação comercial nos dois sentidos, reconhecendo o potencial económico da província de Benguela, com realce para o Corredor do Lobito, que possui uma infraestrutura de elevada qualidade e com um terminal de contentores e mineraleiro equipado com tecnologia moderna. São estes alguns dos factores que podem concorrer para fechar negócios.
O PCA do Porto do Lobito, Celso Rosas, acompanhado pelos administradores executivos e directores, informou por sua vez que “um dos resultados práticos que se pode esperar desta visita é a intensificação da cooperação entre o Reino Unido e Angola, e sobretudo, entre as empresas, não só britânicas, mas também da Noruega, numa perspectiva de se verem concretizados cada vez mais investimentos no nosso país”.
“Precisamos dos empresários que visitam o Porto do Lobito, prospectem minerais mais preciosos que Angola tem, fazendo bons negócios em que todos ganhemos”, disse Celso Rosas.
Assegurando que “o Porto já está a fazer a sua parte, dando o seu melhor, evoluindo para um modelo de organização onde se faça sentir cada vez maior disciplina, organização e responsabilidade, e que os trabalhadores se sintam comprometidos com a causa nacional”, o gestor manifestou de seguida o interesse do Porto que dirige e as empresas do Reino Unido avançarem para uma parceria vantajosa.
“Temos tudo para colocar a instituição como referência internacional, porque há muito minério no país que os investidores pretendem explorar e exportar através do Porto do Lobito por ser a via de escoamento mais rápida e estratégica para a Europa”, sublinhou o ‘número um’ do Porto do Lobito.