O colégio presidêncial da CASA-CE fez, sábado (05), em Luanda, o lançamento da campanha de consulta pública para obter contribuições para o seu programa de governação2022 – 2027
Victor Kavinda
O presidente da coligação CASA-CE, Manuel Fernandes, no seu discurso, realçou que regista-se no Mundo uma situação de guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com a eminência do envolvimento das potências ocidentais e não só. Independentemente das razões invocadas pelas partes, “a nosso ver, nunca se deveria partir para a procura de soluções por via do conflito armado; na busca de consensos, o diálogo é a arma mais poderosa que todos temos à nossa disposição; a guerra retira do mundo o que de mais precioso tem, como a vida humana”.
“Nós, angolanos, que conhecemos na carne as amarguras de uma guerra, respeitamos a soberania, conhecemos o preço que a geografia, a história e o amor à Pátria representam para poupar vidas humanas. Por isso, apelamos que ninguém ponha mais ‘lenha na fogueira’ e tão pouco tente apagar o fogo com petróleo”. Só temos um caminho: o diálogo”, elucidou o político.
Por outro lado, Manuel Fernandes exorta o Executivo angolano, através das representações diplomáticas, a acompanhar milimetricamente a situação real dos compatriotas daquela circunscrição territorial. “A CASA-CE está e estará sempre do lado do amor, da humanidade, do respeito às normas que regem o direito internacional, da soberania de todos os Estados e ao lado da vida humana”.
Aquele político acrescenta também que, à nível nacional, o clima político é dominado pela polémica, resultante da aprovação da INDRA em compadrio com a CNE, para fornecer a solução tecnológica nas eleições de Agosto do ano em curso.
“A CASA-CE não está alheia a esta situação que preocupa o povo angolano e longe de ficar pelas lamentações, estudando minuciosamente o facto que ocorreu, reunirão posteriormente e emitirão publicamente a sua posição, constando as acções a desenvolver no sentido de travar toda e qualquer possível manobra eleitoral que eventualmente se pretenda engendrar”, disse Manuel Fernandes.
Outro Sim, o líder partidário garante que o momento impõe na oposição a criação de uma ampla convergência para fiscalizar o voto com objectivo de valorizar o acto de escolha dos cidadãos. “E tudo isso tem sido fruto da gritante incredibilidade dos processos anteriores. O clima do ambiente pré-eleitoral é de suspeição, de fome e de pobreza extrema no seio do nosso povo, mas também de fé e esperança, criado pelo advento da mudança que a CASA-CE apresenta perante Angola, África e o mundo. A consulta pública para recolha de contribuições para o programa de governação 2022-2027, em que a CASA-CE vai interagir com todos os cidadãos para a sua implementação através do seu voto de confiança nas urnas. Vamos continuar firmes e avançar, segundo os ideais do nosso surgimento e no propósito de realizar Angola, num país melhor”, rematou.