Início Política Ana Paula Godinho e os “marimbondos” – Advogada que transforma o “diabo em Deus

Ana Paula Godinho e os “marimbondos” – Advogada que transforma o “diabo em Deus

por Redação

De uns tempos a esta parte, a advogada angolana Ana Paula Godinho Marques da Conceição tem sido alvo de frequentes acusações de envolvimento em esquemas fraudentos e de defender os maiores burlões e gatunos que desgraçaram o país.

Em pronunciamentos seus aos órgãos de Comunicação Social, Ana Paula Godinho, como é mais conhecida, tem dito que “a ambição não pode ser superior àquilo que podes produzir” e que não dedica amor às coisas, porque o amor, dedica-o às pessoas, conforme lhe ensinou sua mãe.
Entretanto, segundo as notícias que circulam, atualmente, Ana Paula Godinho é considerada uma “advogada do diabo”, super ambiciosa e que “só anda atrás de dinheiro”.
Ela está presente, enquanto advogada, em todas as empresas dos considerados “marimbondos”, indivíduos que ela defende com garra, ao ponto de fazer crer que “Deus é o diabo e o diabo é Deus”.
Por exemplo, defendeu em tribunal, no caso CNC (Conselho Nacional de Carregadores), o antigo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, indivíduo que tem um historial bastante sinistro como governante, desde os tempos em que foi ministro das Finanças, entre outros cargos. Augusto Tomás, nunca foi “flor que se cheire”, malabarista e batoteiro quanto baste. Mas Ana Paula Godinho tentou com todos meios ao seu alcance, enquanto defensora do indivíduo, inocentá-lo e fazer crer que, quem estava a ser julgado era um “anjo”, o mais puro e imaculado. Felizmente fez-se justiça e Augusto Tomás acabou por ser condenado.
O seu nome está ligado ainda ao “tenebroso esquema” do golpe aplicado à Sonangol, na gerência de Manuel Vicente, atualmente seu amigo e cliente, de 152 milhões de dólares, por ter elaborado o contrato da Sonangol com a Multimarket e de todo o expediente de transferência direta do direito de superfície de terrenos vendidos pela empresa “fantasma” Multimarket, propriedade dos “marimbondos”, marcação de escrituras, pagamento de imposto de SISA, registo matricial e na conservatória do registo predial de benfeitorias a construir em tais terrenos.
Quando o assunto saiu à público, Ana Paula Godinho não aceitou falar à Comunicação Social, dizendo “não ter autorização do seu cliente para falar sobre o negócio”.
Entretanto, Manuel Vicente, PCA da Sonangol na altura, afirmou que fora enganado e que deu a sua autorização para o negócio, “induzido em erro por documentos falsos”. E acusou “ndoOrlando Veloso, o gabinete jurídico e Ana Paula Godinho, de serem as entidades que realizaram todos os procedimentos necessários à contratação”, afirma, “quem tratou de tudo e me levou os documentos para assinar foi o engenheiro Veloso”.
Nos últimos dias, tendo voltado à “baila” o caso BESA, o nome de Ana Paula Godinho e o de Massano Júnior, governador do Banco Nacional de Angola (BNA), estão a ser citados como os “arquitetos da mudança do BESA para Banco Económico”.
A advogada está agora envolvida com os “Irmãos Metralha” (Kopelipa, Dino e Manuel Vicente) e seus comparsas, que tentam a todo custo reverter a situação da falência do BESA, atirando o “lixo” para os outros e saírem pela porta grande. Voltaremos!

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