Início Política Administrador de Bula Atumba preso por crimes de peculato e associação criminosa

Administrador de Bula Atumba preso por crimes de peculato e associação criminosa

por Redação

Nos últimos dias, quase sempre vão surgindo novos casos de gestores públicos acusados de coruupção e roubo do erário público, sobretudo a nível de municípios. O recentemente demitido administrador municipal de Bula Atumba, na província do Bengo, está em prisão preventiva na cadeia de Caboxa por crimes de natureza económica e associação criminosa.

Márcia Elizabeth*

O agora ex-administrador de Bula Atumba, António Augusto João “Mangá”, e o assessor jurídico da administração do mesmo município, Yuri Neto, estão detidos preventivamente no estabelecimento prisional de Caboxa, na província do Bengo, acusados de participação em crimes de natureza económica, conforme processo 103/20 da PGR.
António Augusto João “Mangá”, é igualmente acusado por Cirilo Joaquim Panzo, um fazendeiro da referida circunscrição administrativa da província do Bengo, de esbulho de uma fazenda que lhe pertence por lei, a favor de um empresário português, num descarado esquema de corrupção, em prejuízo de um cidadão nacional.
Entretanto, em despacho, a governadora provincial do Bengo, Mara Quiosa, deu por finda a comissão de serviço do administrador municipal de Bula Atumba, António Augusto João, cargo para o qual tinha sido nomeado em 2018.
Na mesma esteira, a governadora Mara Quiosa, nomeou Vasco Sunda Gonga, para exercer, interinamente, o cargo de administrador municipal do Bula Atumba, conforme uma nota de imprensa do Governo Provincial do Bengo.
Recorde-se que no mês de Dezembro corrente, foi detido preventivamente o antigo administrador municipal dos Dembos, Mateus Domingos Diogo Manuel, que após ser ouvido, o Ministério Público entendeu existirem fortes indícios do mesmo ter praticado os crimes de peculato, tendo sido decretada a medida de coação pessoal de prisão preventiva.
Mateus Domingos Diogo Manuel foi condenado pelo Tribunal de Comarca do Dande a pena de dois anos de prisão, suspensa por três anos, e pagamento de 800 mil Kwanzas de taxa de justiça pelo crime de peculato.
Durante o ano 2020, o Ministério Público na província do Bengo trabalhou em 36 processos de peculato, que envolveram gestores públicos, tendo alguns já sido condenados por esses crimes. *(Com Angop)

Poderá também achar interessante