Sendo a corrupção, em Angola, um fenómeno que impede e perturba o crescimento económico nacional e que bloqueia o correcto funcionamento das instituições, em especial, da sociedade e da economia, em geral, é um facto real, bastante prejudicial que impede o desenvolvimento e o progresso da nação. Quanto a isto não há, não pode haver, dúvidas.
Por isso, o combate à corrupção e suas ramificações, como peculato, crimes de coacção, extorsão, associação criminosa, participação em negócios obscuros, tráfico de influência, branqueamento de capitais, uso e abuso de poder, etc, tem que continuar, com empenho, patriotismo e isenção, como um dever de toda a sociedade.
Os elevados níveis de corrupção em Angola, infelizmente, criou raízes e continua a causar avultados prejuízos que mantêm o país em grandes dificuldades e deve ser combatido sim com espírito de justiça , no âmbito da lei e não vingança pessoal e/ou por motivos chantagistas.
A ministra de Estado, Dra. Carolina Cerqueira, está a ser acusada de «exigir escandalosamente mixa no valor de nove milhões de dólares americanos», supostamente «pela elaboração de um ofício, acto de mero expediente administrativo, praticado na qualidade de servidor público, como era seu dever republicano, na qualidade de agente público», refere uma notícia posta a circular nas últimas horas.
A referida notícia faz também referência que a ministra Carolina Cerqueira terá cometido diversos «crimes chocantes», aliada ao seu irmão, o economista José Cerqueira e o advogado Danis de Almeida.
Continuando, a mesma refere ainda que a ministra Carolina Cerqueira, «depois de ter forçado o pagamento de USD 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil dólares americanos)…», não especificando a razão de tal pagamento.
Em suma, a notícia é um conjunto de acusações vagas, cobardes e criadora de agitação psicológica e instabilidade social, que atenta gravemente contra a personalidade e imagem da Dra. Carolina Cerqueira, enquanto cidadã e servidora pública.
Segundo um especialista em assuntos jurídicos, a notícia, ou o seu autor, «ao fazer uma série de ataques e referências a crimes, garantindo possuir provas factuais e documentais, deveria de imediato, dar à estampa o assunto».
«Fazendo, primeiro, ameaças, contando recortes inconclusivos de supostas fraudes e atacando a imagem da pessoa em si, pressupõe um acto cobarde de intimidação e de chantagem, que é crime previsto por lei», explica.
Em seu entender, «é coincidência a mais, que a ministra Carolina Cerqueira, esteja novamente, e em menos de um mês, a ser, de forma vil, acusada e difamada, como ocorreu há bem pouco tempo nas redes sociais. O que pressupõe uma cabala urdida por interesses maquiavélicos, de indivíduos que não olham a meios para atingir os seus objectivos macabros», considerou, acrescentando: «quem mata a cobra mostra o pau», e era isso que devia ter sido feito à luz da lei e de um bom trabalho informativo, ao invés de especular e difamar cobardemente, sem honra nem dignidade.
A ministra Carolina Cerqueira, que já exerceu diversos cargos ministeriais desde a liderança do anterior Presidente, José Eduardo dos Santos, é dos governantes considerados pela sociedade, como empenhada, cumpridora dos seus afazeres, cuja dedicação e simplicidade, pouco comum em gente que ocupa altos cargos no Executivo, é muito apreciada na sociedade angolana em geral.
Acompanharemos o desenvolvimento da novela! MM
Acusações chantagistas contra Carolina Cerqueira – “Quem mata a cobra mostra o pau”
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