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Trump com cara de “poucos amigos” surge pela primeira vez após derrota nos EUA

por Redação

O ainda Presidente dos Estados Unidos marcou presença em cerimónia do Dia dos Veteranos. É a primeira vez que Trump surge em público após derrota nas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, mas com cara de «poucos amigos».

Donald Trump e Joe Biden homenagearam esta quarta-feira (11), em separado, os antigos combatentes no Dia dos Veteranos, levando a que o tradicional momento de unidade se tornasse uma nova demonstração das divisões na classe política norte-americana e nos Estados Unidos.
O ainda Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, efectuou a primeira saída oficial desde que Biden foi declarado o vencedor da votação e a cara do magnata… parecia querer dizer tudo sobre o estado de espírito em que se encontra.
Segundo a agência noticiosa France-Press (AFP), Trump apresentou-se com um ar grave, com o rosto fechado, e permaneceu estoicamente à chuva durante a cerimónia tradicional que comemora o fim da Primeira Guerra Mundial.
Trump não discursou, mas, num comunicado divulgado pela Casa Branca, relembrou as suas realizações em nome dos veteranos americanos desde 2016.
Entretanto, notícias dão conta de que o Governo de Donald Trump está a bloquear as mensagens que os líderes mundiais estão a enviar ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.
A cadeia de televisão CNN informou na quarta-feira (11) que o Departamento de Estado se recusa a entregar dezenas de mensagens de líderes estrangeiros dirigidas a Biden e à sua equipa de transição.
Trump continua a não reconhecer a derrota eleitoral e está a tentar na Justiça norte-americana reverter os resultados das presidenciais, realizadas em 03 de Novembro.
Funcionários do Departamento de Estado disseram à CNN que as mensagens para Biden começaram a chegar no último fim de semana, quando a sua vitória foi confirmada.
O Departamento de Estado normalmente organiza comunicações com presidentes eleitos, mas a administração Trump negou à sua equipa de transição o acesso às informações e contactos necessários para iniciar essa tarefa.
Biden, no entanto, manteve conversas com líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ou o seu homólogo irlandês, Micheál Martin.
O primeiro líder estrangeiro que falou com Biden para lhe dar os parabéns pela vitória, na última segunda-feira (09), foi o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. Na quarta-feira, falou com os primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, da Austrália, Scott Morrison, e com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
O número de países que ainda não reconheceram Biden vem diminuindo, mas inclui as duas principais potências da América Latina – México e Brasil -, além da Rússia.
Biden fez todas essas ligações sem a ajuda do Departamento de Estado, como é comum em outras transições para o Governo dos Estados Unidos.
A campanha de Trump intentou processos em vários estados, alegando uma fraude eleitoral generalizada, sem provas que substanciem a acusação.
Para ganhar a eleição em tribunal, Trump teria que reverter a votação na Pensilvânia, Geórgia e Nevada ou Arizona, todos eles estados onde Biden já foi declarado vencedor ou lidera claramente a votação.
Os últimos dados apontam que Biden tem 290 delegados no colégio eleitoral, acima dos 270 que garantem a vitória, enquanto Trump tem 217, faltavam apurar apenas 4. (In NM)

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