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ENTREVISTA COM Atriz Adriana Birolli

por Redação

Por: Joacles Costa, correspondente do jornal 24 horas no Brasil

Atualmente a atriz Adriana Birolli está com 32 anos, mas começou fazendo cursos de teatro infantil com oito anos de idade em Curitiba – Paraná, região  Sul do Brasil.  “Com dezesseis anos tirou o registro profissional de atriz, o DRT. Em 2007 foi para o Rio de Janeiro cursar a Oficina de Atores da Globo por quatro meses, mas a atriz acabou permanecendo por quase dois anos. Em 2008, interpretou o primeiro personagem EMO da televisão brasileira, a maluquinha Viviane, na novela Beleza Pura. No mesmo ano, Adriana se inscreveu no teste para Viver a Vida, de Maneco, e acabou conquistando o papel da Isabel, uma jovem invejosa e ambiciosa, a grande vilã da trama.

Pela interpretação de Isabel, Birolli conquistou o prêmio de atriz revelação no Melhores do Ano, do programa Domingão do Faustão da revista Contigo. A segunda novela de destaque foi Fina Estampa (2011), de Aguinaldo Silva, que Adriana deixou a imagem ruim da personagem Isabel da novela Viver a Vida e passou a viver Patrícia, uma jovem amorosa e sensível. A personagem da atriz é filha de Teresa Cristina, papel de Christiane Torloni, e faz par romântico com Antenor, interpretado por Caio Castro.

Em 2014, volta à TV na novela Império, de Aguinaldo Silva, no horário nobre. Na trama, ela interpreta Maria Marta na primeira fase, papel de Lilia Cabral, mais jovem. E na segunda fase interpreta Amanda. Em 2015 integra o elenco da novela Totalmente Demais, na pele da jornalista fofoqueira Lorena Domingos. Em 2017, depois de sete anos na Rede Globo, assina contrato com a Rede Record para integrar o elenco da próxima novela da emissora, Belaventura, na pele da princesa Lizabeta.  Em 2018, interpreta Cívia na novela Jesus”, também na Rede Record.

Joacles Costa: Como a arte de representar surgiu na sua vida?

Adriana Birolli: Quando eu tinha 8 anos, pedi para minha mãe para eu fazer aulas de teatro e o gosto e vontade pela profissão só cresceram.

JC: Como você costuma buscar inspiração para a construção de seus personagens, você tem alguma regrinha pra  isso ou eu estuda a fundo as características de cada um?

AB: Isso é muito relativo, cada personagem tem uma história única, procuro dentro das minhas bagagens, observações, experiências e todo o material que nos é dado pelos autores e diretores.

JC: Como é a responsabilidade de carregar a profissão de Representar?

AB: Ninguém morre se eu não fizer direito minha cena, isso é um grande alívio! Mas nossos personagens são pequenas engrenagens de uma história e podem influenciar muitas pessoas, é importante saber servir ao personagem e não ao que eu penso dele. Por mais errada que sejam as atitudes de uma personagem que eu represente, é fundamental me desvincular da Adriana para interpretar.

JC: Seu início na televisão foi difícil?

AB: Toda história pode ser uma tragédia ou uma comedia. Prefiro olhar pelo lado bom, sempre, não gosto de me apegar a coisas ruins que acontecem, elas acontecem pelo caminho.

JC: Escolheria outra profissão?

AB: Não, a princípio, não me vejo em outra colocação profissional, mas a nossa carreira já é bastante ampla.

JC: Em algum momento da sua vida, pensou em “jogar tudo pro alto” e desistir dessa carreira?

AB: Não. Como falei antes, a gente tem muitas possibilidades, e não teria como jogar tudo fora, tudo que vivi e experienciei está comigo para sempre.

JC: Como é lidar com a fama?

AB: A fama é transitória, tudo depende de como está a vida profissional do momento. Aos poucos a gente vai aprendendo.

JC: Diante de alguma dificuldade para interpretar um personagem, em quem   você se baseia para  aperfeiçoar sua interpretação?

AB: Em pessoas em que eu confie. Um diretor, uma atriz, alguém que possa me dar um olhar verdadeiro de fora e me apontar qual caminho seguir para melhorar.

JC: É mais fácil criar ou recriar um personagem?

AB: Acho que não tem como ter uma regra com relação a isso. Aparentemente recriar pode parecer mais difícil por já ter sido feito, mas pode ser um personagem perfeito pra mim e eu não sinta essa dificuldade. Ou ter sido feito sem muita maestria anteriormente. Não sabemos onde vamos encontrar nossas dificuldades.

JC: Com a reprise da novela Fina Estampa na TV Globo, você vê suas cenas e  fica pensando se poderia ter feito melhor ou diferente?

AB: Às vezes queria ter feito diferente, às vezes amo o que vejo. Impossível é gostar de 100% de um trabalho.

JC: Uma mensagem para quem está começando agora a arte de interpretação:

JC: Entendam o ofício, pesquisem como é o mercado de trabalho, pois o que se imagina dessa profissão em geral não condiz com a realidade. E se você amar fazer isso, estude e se jogue nas oportunidades que a vida lhe apresentar.

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