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Entrevista com A escritora Maria das Graças Silva Neves

por Redação

Por: Joacles Costa, correspondente do jornal 24 horas no Brasil

Joacles Costa: Quais são seus livros publicados?
Maria das Graças Silva Neves: Graça que graça, a Vida-1990; Variações sobre o mesmo tempo-1996; Sibila e a Escada Musical-1996; Coral dos Ventos-1996; Trevo de Quatro Folhas (parceria)1998; Viveiro do Silêncio- Le Vivier du Silence (português-francês)-2000, Artes e Letras Capixabas -2003(Org.); Trilogia Musical-2004 (Org.); Letras Capixabas em Arte (Org.)2009; O Folclore na Educação Musical (2012 ); segunda edição “Sibila e a Escada Musical” inglês -português (2013).

Joacles: Quais os clássicos brasileiros que você gosta de ler? Gracinha: Sempre adorei ler Machado de Assis, Monteiro Lobato, José de Alencar, por ter facilmente à mão na biblioteca de nossa casa, mas me identifiquei com Mário de Andrade, por ter lido muitos textos sobre música, era um senhor entendido; mas como gosto muito de poesia, me relaciono com Drumond e Cecilia Meireles. Gosto de ler os autores capixabas, por ter que reconhecer que é preciso conhecê-los e apoiá-los, através de suas obras.

Joacles: Os escritores locais enfrentam dificuldades de divulgação dos trabalhos? Gracinha: Sim. Falta primordialmente a imprensa capixaba apoiar e divulgar os lançamentos e dar chance aos novos escritores. O que não acontece! A iniciativa que vejo no momento, é retornar com a Lei Rubem Braga (Lei de incentivo à cultura do município de Vitória-Es) para dar apoio à produção dos escritores; além de estabelecer novas parcerias com empresas privadas. No entanto, não se pode acovardar. É preciso colocar tudo no papel para no futuro ter os originais e, assim digitar! Importante, ter a consciência que a missão é árdua como sobrevivência, mas nada é impossível.

O livro Sibila e a Escada Musical, em edição bilíngüe, reporta ao ensinamento das notas musicais, através da percepção sensorial e a relação com as ilustrações do artista plástico Attilio Colnago.

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