Apesar dos pesares, a vida em Angola continua cara e, em vez dos preços baixarem, como tem sido largamente apregoado pelo Governo, a tendência é subir, senão veja-se:
A inflação em Angola aumentou para 27% em Março na variação face ao mesmo mês de 2021, registando igualmente uma subida de 1,56% relativamente à registada em Fevereiro deste ano, divulgou o Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE).
“A variação homóloga situa-se em 27%, registando um acréscimo de 2,24 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior (Março de 2021)”, lê-se na nota divulgada esta segunda-feira em Luanda, que aponta que “comparando a variação homóloga actual com a registada no mês anterior verifica-se uma desaceleração de 0,28 pontos percentuais”.
Em comparação com o mês anterior, o índice de preços “registou uma variação de 1,56%, de Fevereiro a Março de 2022” e, aponta-se ainda na referida nota, “comparando as variações mensais (Fevereiro a Março de 2022) regista-se uma desaceleração de 0,21 pontos percentuais ao passo que, em termos homólogos (Março de 2021 a Março de 2022), regista-se uma desaceleração na variação actual de 0,22 pontos percentuais”.
De acordo com o INE de Angola, “a classe ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas’ foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 1,02 pontos percentuais durante o mês de Março, seguida das classes ‘Bens e serviços diversos’ com 0,10 pontos percentuais, ‘Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção’ e ‘Vestuário e Calçado’ com 0,07 pontos percentuais cada e ‘Saúde’ e ‘Transportes’ com 0,06 pontos percentuais cada”. Todas as outras classes contribuíram em menos de 0,06 pontos percentuais para a subida dos preços. (In Lusa)