O Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsou em Dezembro findo a última tranche do financiamento que tem concedido a Angola, de um total de 4.500 milhões de dólares.
A este propósito, a equipa económica do governo, chefiada por Manuel Nunes Júnior, considerou “dispensável novo apoio do FMI”, frisando que a alternativa é o recurso ao financiamento, embora mais oneroso, nos mercados via emissão de Eurobonds em 2022, que se prevê seja sustentada na melhoria das contas públicas, devido à valorização do petróleo, considerando que, até Dezembro, o preço médio de exportação subiu 56.3%, numa média de 66 dólares/barril.
Para credibilizar as finanças públicas, o país irá aderir a um Programa de Monitorização Pós-Financiamento do FMI, prevendo o Governo angolano um preço médio do Brent de 59 dólares em 2022 e uma estabilização do nível de produção.
Recorde-se que as exportações petrolíferas, até Dezembro 2021, registaram uma quebra homóloga de 12.5%, ou seja, 1,14 milhões de barris/dia. (Com agências)