O músico angolano Fernando Quental morreu domingo (22), em Lisboa (Portugal), vítima de doença.
Segundo fonte familiar, que confirmou a informação à Angop, o autor de sucessos como ‘Quando eu fui a Benguela’, ‘Kandengue’ e ‘Som da Banda’, padecia, já há algum tempo, de cancro na laringe.
O músico, com 40 anos de carreira, nasceu no Cunene, mais foi no Lubango (Huíla) onde comecçou a sua carreira musical e fez parte do agrupamento musical ‘Shallom’, na igreja da Laje, onde era o baterista.
Em 1979, em Portugal, formou, com os primos, o grupo ‘Kizomba’. Em 1991, regrava o tema “Quando Fui a Benguela” com Eduardo Paim, que resulta numa nova sonoridade kizomba. Em 1992, é convidado a participar no projecto ‘Sem Kigila’, de Ruca Van-Dúnem, no qual interpreta os temas ‘Kandengue’ e ‘Som da Banda’.
Em 1999, grava o primeiro álbum a solo ‘Kassula Iami’, com as participações de Tino MC, Betinho Feijó e Maninho Teixeira.
Em 2001 participa no projecto ‘Picante’ Vol.1, onde interpreta a canção ‘Leviana’ e, em 2006, grava, no ‘Picante’ Vol.2, a música ‘Processos da Banda’, num dueto com Eduardo Paim.
Entretanto, o Governo angolano apresentou os «mais profundos sentimentos de pesar» pela morte de Fernando Quental, músico do Cunene, autor de vários temas que marcaram o panorama musical de Angola dos anos 1990.
Por sua vez, o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, mostrou-se, segunda-feira (22) «profundamente consternado» com a morte do cantor, compositor e guitarrista Fernando Quental, vítima de doença, no domingo, em Lisboa.
«Nesta hora de dor e tristeza», em seu nome próprio e de todos os funcionários e colaboradores do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato apresenta à família enlutada os seus mais profundos sentimentos de pesar, lê-se na nota do MCT.
*(Com agências)