É um género musical com forte influência em dois países vizinhos de Angola, a República Democrática do Congo e República do Congo (Brazzaville). Mas há décadas que este estilo musical conquistou, por mérito próprio, fruto dos excelentes executantes, um lugar nos convívios sociais das famílias angolanas, mesmo que não se lhe compreenda a letra, é rumba congolesa.
Teddy Nsingui, um exímio guitarrista, acompanhados de amigos, estará, no próximo dia 07 de Agosto, no Resort Bantu, na zona da Via Expressa, em Luanda, em palco para, durante largas horas, fazer uma incursão nos melhores sucessos destes género popular de música, que, recentemente, foi elevado a património da humanidade.
O Resort Bantu é, ao longo desses anos de existência, um espaço que sempre esteve na vanguarda da valorização e promoção dos vários estilos musicais, como contributo de preservação cultural dos povos. E não será diferente no próximo dia 7 de Agosto, em que a rumba congolesa estará em caixa alta, num claro sinal de que a música, ou estilos musicais, não tem fronteira.
O homem de cartaz, o guitarrista Teddy Nsingui, há muito que dispensa apresentação, sendo mais que reconhecimento a sua enorme capacidade na interpretação e acompanhamento dos vários estilos musicais. É, sem contestação, um verdadeiro senhor em palco.
No dia 7 de Agosto, quem decidir se deslocar ao Resort Bantu não dará o seu tempo como perdido ou arrependimento pelo valor investido na aquisição do ingresso. É um show, à partida, garantido.
A rumba congolesa tem origem numa antiga dança chamada “nkumba”, que significa, em kikongo, “cintura”, sendo considerada parte essencial e representativa da identidade do povo congolês e da sua diáspora, com um número expressivo no nosso país, resultante da partilha de uma fronteira comum.